A Associação Boca do Rio
Cultural está coletando assinaturas dos moradores desta comunidade para
reivindicar junto aos órgãos competentes e privados, a realização do Projeto Parque do Xaréu, idealizado por seus líderes Luar do Conselheiro e Iara
Vilanueva.
A movimentação gerou a
apresentação do seu representante Luar Aidner Mendez uma palestra promovida pela Livraria Saraiva, Shopping Salvador, sobre o tema Meio Ambiente. Na
palestra, o arquiteto e empresário Marcílio Marques sugeriu fazer um concurso
com estudantes de arquitetura para que a planta do projeto fosse feito e
apresentado à comunidade.
A Associação Boca do Rio Cultural, através da realização e construção do Memorial Parque
do Xaréu, busca sustentabilidade ambiental e social, como compensação a construção do Emissário Submarino. O Projeto
prevê a melhoria da Colônia de Pescadores, até a reconstrução do espaço que
compreende a área que vai da foz do Rio das Pedras até as Quadras de Tênis.
“O Memorial Parque do Xaréu será uma grande vitória da
Comunidade, pois traz em sua concepção várias ações afirmativas de uma única
vez: a revitalização urbanística de um pedaço importante da orla; a
revitalização ambiental de três biomas (Restinga, Manguezal e Mata Atlântica);
a Inclusão das famílias dos Pescadores na cadeia produtiva do pescado;
autoestima da população por conta da reafirmação da figura do Jangadeiro
(pescadores) como fundadores da comunidade no ato da inauguração do monumento;
a Educação Ambiental e o Esporte. Uma das quadras será transformada em uma
quadra de “Street Boll”, o que colocará a Comunidade da Boca do Rio no circuito
do Basquete de Rua”, afirma Luar Aidner Mendez um dos idealizadores do Projeto
e presidente da Associação Boca do rio Cultural.
A Comunidade pretende que aquele espaço se torne mais um ponto
de Cultura, Lazer e de Turismo, visto que se trata de um local estratégico com
a história que se inicia com o movimento da Tropicália, até a inclusão social dos moradores que vivem
especificamente da pesca e do tratamento do pescado.
Casas danificadas com
grandes rachaduras devido às explosões da construção do Emissário nunca foram
reparadas. Burocracia impediu cadastramento dos pescadores e dependentes do
ofício, à sobrevivência durante o período de proibição da pesca. Segundo o
Movimento, há registro de todos os estragos causados e autorizados pelo Governo
Estadual através da Construtora Odebrecht.
O projeto inclui pontos como: Recomposição de vegetação nativa de foz;
Monumento ao jangadeiro; Melhoria e construção de quadras esportivas; Área de
gastronomia da Colônia de Pesca; Centro de artesanato nativo; Calçada da Fama
(Tropicália); Memorial da Restinga (Zenildo Barreto) entre muitos outros pontos
de grande relevância, não só para a Comunidade como para a capital.
Os pontos propostos no projeto possuem um embasamento histórico,
cultural, ambiental, artístico e social, sem esquecer que Salvador sendo uma
cidade turística, a concretização deste projeto atingirá significativamente o
turismo na orla.

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Compartilhei para que todos possam se sentir parte do movimento.
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